Armindo Vasconcelos, recém-eleito presidente da FPH, deixou uma mensagem à comunidade hoquista



Armindo Vasconcelos, Presidente da Federação Portuguesa de Hóquei:
 
A fase final do Campeonato Nacional de Hóquei Indoor, seniores masculinos, será a primeira grande realização desportiva, assumida por inteiro pelo recém-eleito Executivo da FPH. Propositadamente, escolhi as vésperas do evento para transmitir respeitosos cumprimentos a toda a comunidade hoquista e saudar com muito apreço e estima aqueles que nos clubes, todos os dias sem excepção, sustentam a modalidade de forma desinteressada e sempre sacrificada.

Com a tomada de posse da nova constituição dos Órgãos Estatutários da Federação Portuguesa de Hóquei em cima do final de 2016, a sobreposição assumida antes do acto eleitoral de que a equipa que preparou e concretizou o Campeonato Europeu de sub/21, em Lisboa, deveria manter-se mesmo com a nova direcção já empossada - e que por isso esteve também presente, as diversas acções dos novos dirigentes junto de entidades, instâncias e instituições bancárias, o levantamento da situação económica e financeira, a preparação do Orçamento para 2017 e o seu envio à tutela, e o assumir dos protocolos inerentes ao novo ciclo, tomaram conta do nosso tempo e não me foi possível, então, apresentar-me como Presidente da FPH à comunidade (família, se quiserem) hoquista em data anterior, posição que, como escrevi, levou à minha decisão de o fazer antes da primeira fase final organizada em 2017, fim-de-semana que vai decidir o primeiro campeão nacional da época desportiva 2016/2017.

Com a reentrada da competição no plano nacional, que aconteceu no passado fim-de-semana com a fase intermédia, estaremos todos agora mais preparados para o incremento competitivo que, tenho a certeza, vai acontecer em Lousada. Não tenho a mínima dúvida de que vamos assistir a grandes jogos, com o público a puxar decidida e decisivamente pelos seus eleitos, e que, no final, os melhores levarão a Taça e o Título. E que os melhores no resultado sejam os melhores em tudo: na entrega, no denodo, no profissionalismo, na ética, no respeito pelos adversários e por si próprios. Só assim serão verdadeiros campeões.

A minha forma de estar no desporto é esta. Respeitar-me para poder respeitar e ser respeitado. Se não começar em mim e por mim o respeito, nunca serei capaz de respeitar os outros. Seremos sempre aqueles que questionam sem verdade, que mentem ardilosamente para arranjarem seguidores na mentira, seremos os velhos teóricos da conspiração, estamos a mais no desporto, mas continuamos porque a tolerância dos outros nos vai suportando, afinal somos tão poucos.

Felizmente que no hóquei podemos errar, mas a maioria dos erros são cometidos por paixão. Não ao sabor de interesses individuais, mas de colectivo. Não para nos mostrarmos como grandes para nós mesmos, mas para empurrarmos os nossos para a frente. E será sempre essa força colectiva a aguentar a modalidade, a não a deixar cair, a levá-la em ombros, tantas vezes à custa das nossas vidas, do nosso descanso, do nosso dinheiro, da estabilidade das nossas famílias.

Os tempos não estão fáceis para os valores. Viramos as costas às primeiras dificuldades, às primeiras críticas, à primeira factura para pagar. Mas no hóquei, gerações constantes de dirigentes, árbitros e atletas mostram todos os dias à comunidade, ao país, às autoridades que, mesmo sem compensações a não ser o respeito das comunidades em que nos inserimos (e nem sempre da forma mais correcta, somos por vezes injusto entre nós), somos valentes. E nobres.

Porque acreditamos no futuro, aqui estamos! Para fazer a transição. E que a geração que no rinque ou no campo deu alegrias, nas duas últimas décadas, à família hoquista, juntamente com os jovens que, entretanto, se deixaram seduzir pela modalidade, se prepare para tomar conta da modalidade. Ela é vossa: vós sofrestes por ela, vós continuais à vossa maneira a sofrer por ela. Então, ousai!
O meu manifesto é extremamente simples: se no final do ciclo olímpico tiver recolocado a pirâmide do número de praticantes a caminho da sua posição normal, terá valido a pena. Teremos de fazê-lo com criatividade onde outros fazem com dinheiro. Teremos de fazê-lo sacrificadamente onde outros o fazem como hobby. Teremos de ser diferentes de todos os outros porque, socialmente, também somos diferentes de outras realidades.

Não nos demitamos.

E sejamos sempre um exemplo!


ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS 2016/2020

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e Castro
Vice-Presidente: Alfredo dos Santos Fontinha
1º Secretário: Eduardo Soares da Silveira Borges

Direção
Presidente: Armindo Sampaio de Vasconcelos
Vice-Presidente: Gonçalo Gouveia Bandeira de Lima
Vice-Presidente: João Mário Rodrigues Baptista
Vice-Presidente: Luís Carneiro Dias
Vice-Presidente: Pedro Miguel Vaz Oliveira
Vice-Presidente: Mariana Branco Monteiro

Conselho Arbitragem
Presidente: Rui António Figueiredo de Jesus
Vice-Presidente: Pedro Eduardo Rodrigues Batista
1º Secretário: Edgar Filipe Ribeiro de Sousa

Conselho Disciplina
Presidente: Tiago António Rolino Machado Carvalho Vieira
Vice-Presidente: Joana Daniela Rodrigues Martins Rolino
1º Secretário: José Manuel Vieira Santos

Conselho Justiça
Presidente: Jerry André Matos e Silva
Vice-Presidente: Domingos Manuel Moutinho da Silva Alves
1º Secretário: João Nuno Fernandes Lima Neves

Conselho Fiscal
Fiscal Único: BDO Associados, SROC
ROC Efetivo: Paulo Jorge de Sousa da Fonseca Ferreira

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