Os treinadores Cláudia Gonçalves e Hugo Gonçalves do Lisbon Casuals HC e AA Espinho, respetivamente, fazem a antevisão da prova do próximo fim de semana, a fase final do campeonato nacional de hoquei indoor de sub 13 mistos.

Antevisão da treinadora do Lisbon Casuals HC, Cláudia Fidalgo



FPH: No seu entender, como correu a fase de apuramento para a sua equipa? Foram atingidos os objetivos delineados? A equipa está motivada?
CF: A fase de apuramento correu como esperado, este ano a equipa sofreu uma remodelação tendo em conta a subida de escalão de alguns atletas, logo foi necessário começar um pouco do zero. O principal objectivo era colocar todos os atletas a jogar o máximo de minutos de jogo possíveis e isso foi claramente alcançado. A equipa está motivada, claro que sim. 
 
FPH: Uma vez que terminaram a FA na 2ª posição, que objetivos traçaram para a Fase Final?
CF: O nosso principal objectivo é que todos os atletas joguem, tentem colocar em prática aquilo que trabalhamos durante o ano. Muito mais importante que o resultado é a postura e o modo como os meus atletas estão na modalidade, respeito pelo adversário e acima de tudo que sejam felizes dentro de campo. 
 
FPH: Que dificuldades esperam encontrar e que estratégias definiram para as ultrapassar?
CF: Espero encontrar algumas dificuldades, tendo em conta que tenho atletas que estão a disputar uma fase final pela primeira vez, mas tenho a certeza que todos juntos como equipa vamos conseguir ultrapassa-las. Cada jogo vai ser um momento de aprendizagem.
 
FPH: Para si, qual o adversário que poderá estar melhor preparado?
CF: Tendo em conta os anos anteriores, talvez o Lousada. No entanto, o Casa Pia tem vindo a fazer um excelente trabalho e é um adversário muito difícil.  


Antevisão do treinador da AA Espinho, Hugo Gonçalves



No seu entender, como correu a fase de apuramento para a sua equipa? Foram atingidos os objetivos delineados? A equipa está motivada?
Uma vez que terminaram a FA na 2ª posição, que objetivos traçaram para a Fase Final?
Que dificuldades esperam encontrar e que estratégias definiram para as ultrapassar?
Para si, qual o adversário que poderá estar melhor preparado?

Dado o escalão em questão, prefiro dar uma resposta abrangente que possa ir ao encontro das questões colocadas.
 
Infelizmente a realidade do Hóquei Nacional neste escalão é pobre, com apenas 3 equipas a Norte e 2 em Lisboa, assim é de salutar que pela 1ª vez a FPH organize uma fase final com todas as equipas envolvidas, todos beneficiam com isso e em especial os jogadores.
 
A principal missão dos clubes  com esta realidade é conseguir com o reduzido nº de jogos regionais manter os atletas na modalidade, tarefa que não tem sido fácil. Esperamos que nos próximos anos possamos vir a ter mais equipas (possíveis escolas) envolvidas neste escalão.
 
No decorrer do regional e fruto do nº atletas inscritos pela AAE procurámos fundamentalmente dar igual nº de minutos por jogo a todos os jogadores independente do nível técnico de cada um. Para o Nacional procuraremos manter este principio. Os atletas estão motivadíssimos são 4 jogos em 2 dias, muita competição e divertimento….
 
Gostaria de dar uma palavra de apreço ao ADL que pela “batuta” do Pedro Valinhas tem conseguido dominar/conquistar títulos e troféus em todos os escalões de formação. Fruto desta hegemonia e sem desprimor pelas restantes equipas a do ADL é sempre o maior alvo abater…  Esperamos vir a conseguir contrariar já nesta fds esse favoritismo.     
 
Aproveito para desejar boa sorte a todas as equipas.