Canto Curto com Fernando Brito, um histórico do Clube Futebol Benfica


  
O "Canto Curto" está de regresso com a entrevista a Fernando Brito, um histórico da modalidade.

Guardião dos linces entre 1966 e 1982, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal pelo Fófó, Fernando Brito leva-nos numa viagem pela história da modalidade entre as décadas de 60 e 80 do século passado.

Foi o capitão de equipa no primeiro europeu de hóquei em campo que Portugal disputou, em 1974, em Madrid, Espanha, e a melhor defesa que fez na sua carreira foi em 1979 num jogo com o Futebol Clube do Porto, no antigo campo da Constituição

Chegou a altura de conheceres a sua história.

Nome: Fernando da Conceição Brito

Data de nascimento e Signo: 10/01/45, Capricórnio

Profissão: Atualmente já estou reformando. Fui diretor de recursos humanos da “Triunfo Internacional”

Filme preferido: “Música no Coração”

Banda preferida: Digo antes as músicas preferidas: “Imagination” e “Barcelona”

Clube: Clube Futebol Benfica

Função na modalidade: Jogador de 1961 a 1982 (guarda-redes) e treinador de 1983 a 1985; atualmente “adepto”.

Como se interessou pela modalidade: Nasci e vivi em Benfica, Lisboa, e face ao facto de durante a década de 50 do século passado o Clube Futebol Benfica ter sido nessa época 5 vezes campeão nacional de hóquei em campo, levou-se a interessar pela modalidade e, como sempre tive o gosto de “guarda-redes” nos jogos de futebol de rua, levou-me a ter gosto em, nesse lugar, praticar a modalidade. Estreei-me na final do 1º campeonato de juniores (1962) em Caldas da Rainha num jogo com o Futebol Clube do Porto.

O que mais o atrai na modalidade: A destreza necessária para jogar com o stick e o facto de se exigir nesta prática muita disciplina e respeito pelo adversário.

Prefere Campo ou Sala: Campo, relvado claro. Tirando os jogos internacionais, na altura jogávamos sempre em campos pelados.

Jogador(a) de Hóquei preferido(a): Carlos Silva do Clube Futebol Benfica (jogou nas décadas de 60 e 70 do século passado).
 
Adversário mais difícil: Em toda a minha carreira desportiva defrontei, a nível internacional, clubes e seleções de países como: Espanha, França, Itália, Gibraltar, Marrocos, Inglaterra, Escócia, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Polónia, Hungria, Jugoslávia, Checoslováquia, Áustria, Argentina e Índia (fui guarda-redes da seleção nacional de 1966 a 1982). A nível nacional refiro como adversário mais difícil o grande Ramaldense Futebol Clube, um clube por quem tenho imensa simpatia e admiração e com quem travei grandes e inesquecíveis contendas, quer no nosso estádio quer no velhinho campo de Ramalde (já desaparecido).

Melhor jogo da carreira: Para além dos 5 jogos da participação na seleção nacional no 2º campeonato da europa de hóquei em campo em Madrid, em 1974, e em que fui o capitão de equipa, refiro como, talvez o grande jogo da minha carreira, um jogo com o Futebol Clube do Porto no velhinho campo da Constituição.

Melhor defesa da carreira: Talvez nesse mesmo jogo com o Futebol Clube do Porto para o campeonato nacional de 1979, que vencemos. Foi uma defesa com as caneleiras todas no ar, em resposta a um canto curto. Foi como que o início da conquista do campeonato nacional desse ano.
 
Melhor momento no Hóquei: A participação no 2º campeonato da europa de hóquei em campo, seleção senior, em Madrid, em Maio de 1974, e em 1979 a conquista do campeonato nacional de hóquei em campo e também a conquista da 1ª Taça de Portugal, em Leiria.

Maior sonho para o Hóquei: Que o hóquei em campo possa entrar numa fase de crescimento e possa, num futuro breve, ter alguns milhares de atletas (masculinos e femininos) e algumas centenas de equipas.

Superstição ou ritual que tenha no Hóquei: Sem rituais.


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