Juízes e Árbitros portugueses no Eurohockey Club 2017



A edição deste ano do Eurohockey contou com várias participações de Árbitros e Juízes do nosso Portugal. Fomos ao encontro deles para recolher algumas opiniões sobre as suas prestações nos eventos em que participaram:

Hugo Jesus (Juiz no Eurohockey Club Challenge III Women)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: Senti-me bem enquanto juíz da competição, gostei muito do ambiente da prova e de todos os envolvidos e acho que correu muito bem.

P: O que achou da sua prestação enquanto juiz desta competição?
R: Acho que cumpri as expectativas que me foram colocadas sendo um dos juízes mais experientes da prova. De acordo com o feedback dado pela TD (Technical Delegate) da prova, a minha prestação foi muito bem recebida sendo inclusivamente mencionado o desejo de participações futuras em mais provas.

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: O meu objetivo é continuar a fazer parte da comunidade hoquista e, se possível, participar em mais torneios de forma a poder continuar aprender e passar por mais experiências como esta.


Susana Carneiro (Juíza no Eurohockey Club Challenge III Women)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: Gostei muito de ter participado, fui muito bem recebida, considerando que foi a primeira participação como juíza. Como momento especial, destaco o primeiro jogo onde participei, onde senti todo o apoio necessário por parte dos outros juízes e da TO (Technical Officer) da prova.

P: O que achou da sua prestação enquanto juiza desta competição?
R: Sendo eu iniciante e tendo já recebido o feedback da restante equipa, creio que tudo correu pelo melhor. Foi uma boa oportunidade de aprendizagem.

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: Neste momento o próximo ano é ainda uma ingógnita para mim, no entanto, se um dia surgir uma nova oportunidade terei todo gosto em voltar a participar.


Ana Faias (Árbitra no Eurohockey Club Challenge III Women)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: É sempre bom termos competições em Portugal, pois dá uma maior visibilidade à modalidade e com isso espero sempre que a modalidade possa crescer um pouco mais. Gostámos da preocupação que a organização dedicou ao grupo de juízes e árbitros pois, mesmo face a alterações de calendário, sentimo-nos muito bem integrados em todo o espírito da competição.

P: O que achou da sua prestação enquanto árbitra desta competição?
R: Senti que fiz uma boa arbitragem, tendo tido bons feedbacks. A Umpire Manager foi fundamental pois permitiu identificar oportunidades de melhoria. 

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: Para mim a época ainda não acabou, pois irei estar presente na terceira ronda da Liga mundial, em Bruxelas. Mediante a minha performance nessa competição os objetivos deste ciclo olímpico poderão ser ajustados.


Jorge Santos (Árbitro no EuroHockey Club Challenge I 2017 Men)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: A prova correu muito bem. Sentiu me bem integrado, como já me tinha sentido noutras provas em que já participei, porque as pessoas foram muito porreiras.

P: O que achou da sua prestação enquanto árbitro desta competição?
R: Foi boa, na minha opinião contribui para demonstrar a boa qualidade dos árbitros portugueses.

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: Não costumo fazer previsões futuras. A minha participação em novas competições vai depender da EHF e do Conselho de Arbitragem, uma vez que são eles que me nomeiam, mas claro que gostaria de participar em novas competições. 


Rui Figueiredo (Umpire Manager no EuroHockey Club Challenge I 2017 Men)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: Destaco em primeiro lugar ter sido um árbitro português na equipa de árbitros internacionais com uma prestação de boa qualidade, destaco em segundo lugar a prestação da equipa portuguesa que além de ter ficado nos lugares cimeiros teve um comportamento exemplar no capítulo comportamental e social. 

P: O que achou da sua prestação enquanto Umpire Manager desta competição?
R: Congratulo-me essencialmente pelo desempenho técnico e pessoal do grupo de árbitros nesta competição. Sabendo que este grupo era composto por árbitros representantes de culturas hoquistas e sociais muito dispares, a tarefa de criar um grupo forte e coesa é sempre um desafio enorme e complexo. Sinto que o meu desempenho contribuiu, obviamente com a ajuda de todos os outros oficiais presentes, para que este grupo de pessoas tão dispares conseguisse em 5 dias atingir níveis de performance técnica e de camaradagem acima da média. Acredito também que contribui para a formação técnica dos mais inexperientes sendo que algumas dessas melhorias puderam ser constatadas durante a competição.

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: Sintetizando "fazer muito melhor do que foi feito neste último ano", enfrentar os problemas e desafios com coragem mas com um elevado sentido de realismo. É também importante que não se repitam erros do passado que nos colocaram nesta situação tão precária e preocupante.


Patricia Pereira (Juíza no EuroHockey Club Trophy 2017 Women)

P: Como se sentiu durante as suas prestações nesta prova internacional? Algum momento especial a assinalar?
R: Senti-me muito bem! Comigo esteve um grupo espetacular, o que ajudou bastante a que esta prestação se tornasse muito positiva. Quanto ao momento a destacar, terá de ser o jogo da final. Não só pelo significado por aí mesmo mas também por ter sido um jogo de casa completamente cheia e com um ambiente absolutamente fantástico. Aliás, um daqueles ambientes que normalmente associamos a um jogo de futebol.

P: O que achou da sua prestação enquanto juiza desta competição?
R: Esta pergunta é sempre complicada uma vez que se trata de uma auto-avaliação. No meu ponto de vista, correu extremamente bem. Prova disso foi o feedback bastante positivo que tive por parte da diretora do torneio.

P: Agora que terminou mais uma época, quais as suas perspectivas para o próximo ano?  
R: Pretendo fazer o que tem feito até aqui, mantendo a minha evolução e procurando chegar sempre mais longe. Vou tentar estar disponível sempre que seja requerida a minha presença, tanto a nível nacional como a nivel internacional. Aproveito para agradecer à FPH/Conselho de arbitragem por investir em mim e no meu crescimento enquanto juíza.

Terminada mais uma edição do Eurohockey, onde os saldo dos clubes Portugueses foi positivo, acrescentamos as boas prestações dos nossos árbitros e juízes que também muito contribuem para o desenvolvimento do hóquei nacional, dentro e fora de portas.

Os nossos parabéns a todos os envolvidos nesta jornada europeia e vamos continuar a trabalhar juntos para a próxima época ser ainda melhor!

YOUTUBE

youtube fph banner