Patrícia Pereira em conversa com o Departamento de Comunicação da FPH

Patrícia Pereira em conversa com o Departamento de Comunicação da FPH:
Não podia estar mais feliz, vivi momentos indescritíveis e únicos
 
     Após a concretização do Eurohockey Championship, realizado em Antuérpia, Bélgica, a Federação Portuguesa de Hóquei decidiu conversar com uma das figuras em destaque na competição. Patrícia Pereira foi juíza ao longo de todo o torneio, estando presente inclusivamente no jogo da final, o que demonstra a sua competência, o respeito que granjeou e alguns dos encómios, agora conhecidos, através do Relatório de Performance, entretanto publicado no site da FIH.

     O Belfius Eurohockey Championship é só o maior evento europeu da modalidade, tal como refere a própria.

     As expetativas para quem ascende neste mundo “são grandes”, contudo, é possível ultrapassá-las o que a Patrícia Pereira fez muito bem.

     Apesar de existirem “condicionantes diferentes” neste europeu, desde logo a grandeza da competição, para a TO o segredo para se estar bem passa por fazer o que sempre faz, manter a concentração e o foco. O importante é “manter o trabalho que fomos fazendo até chegar a este nível”. A pressão “está igualmente presente em todas as competições”, sendo que o principal é “manter a postura, atenção e responsabilidade”.

     Quando é feita uma análise comparativa entre atuar em Portugal ou num torneio como o Eurohockey da Bélgica, a representante portuguesa, que, como dissemos, atuou na final, defende que existem diferenças.  A nível de mentalidade “há enormes diferenças”. A mesma explica através de um exemplo: “Fiz o jogo da meia-final com o estádio completamente lotado. A equipa da casa, a Bélgica, estava a perder por 2-0 com a Alemanha. Mesmo assim, não se via o desalento e não era percetível que a equipa da casa estava a perder, tal era o ambiente e o apoio que os adeptos transmitiam à equipa”. E acrescenta: “Acredito que esse apoio constante ajudou à reviravolta que, entretanto, aconteceu”. E conclui: “A entrega da equipa estava diretamente ligada a isso, não tenho dúvidas”.

     Para Patrícia Pereira, o seu futuro será “o que tiver de ser”, mas a juíza acredita que, com muito empenho, o seu trabalho será reconhecido. Trabalho esse que poderá ser novamente observado noutra grande competição, a European Hockey League, em Barcelona, por exemplo. Aliás, é esse o aconselhamento que os responsáveis pela classificação no Europeu transmitem: mais experiência e a Patrícia poderá tornar-se uma TO de excelência.

     No regresso de Antuérpia, e após uma reflexão relativa ao Europeu, a juíza afirma: “vivi momentos indescritíveis e únicos”. O feedback da sua prestação “foi muito positivo” e, por isso, “não podia estar mais feliz”.
 
Miguel Guilhonato (FPH)

YOUTUBE

youtube fph banner