Entrevista com Patrícia Pereira após o EuroHockey Indoor Club Trophy, Praga

No último fim de semana de fevereiro, Patrícia Pereira viajou para Praga para participar no Eurohockey Indoor Club Trophy enquanto juíza. Após mais uma experiência internacional, fomos ao seu encontro para percebermos como correu esta última nomeação além fronteiras.

FPH: O que achaste desta experiência no EuroHockey Indoor Club Trophy, Praga? Trazes boas memórias contigo? 

Patrícia Pereira (PP): A experiência foi muito boa, como aliás é sempre. Fazer parte de eventos como estes é algo motivante para todos os intervenientes e eu não sou exceção. Felizmente, foi a terceira vez que tive oportunidade de ir a Praga, local onde já tive oportunidade de criar alguns laços de amizade.
FPH: Em termos técnicos, como avalias as tuas prestações ao longo de toda a prova? Foram ao encontro dos teus objetivos pessoais? 

PP: Fazendo uma autoavaliação, julgo que decorreu tudo tal como tinha perspetivado. Como sempre, defini alguns objetivos pessoais e julgo que os atingi. Já regressava feliz só por esse sentido mas no final fiquei ainda mais tendo em conta o feedback muito positivo que recebi. 



FPH: Com uma carreira já longa no universo do hóquei, já passaste por muitas experiências além fronteiras enquanto juíza da FPH. Na tua opinião, qual é a melhor parte de ser juíza internacional? O que recomendarias aos futuros juízes, mais jovens, para conseguirem atingir o patamar internacional? 

PP: Na verdade, a este nível, a minha experiência “além-fronteiras” não é assim tão longa, embora já sejam algumas experiências em termos internacionais. Definitivamente, a melhor parte de exercer estas funções é termos a oportunidade de contactarmos com outras realidades dentro da modalidade que gostamos e na qual procuramos evoluir. Por norma, são realidades mais avançadas às nossas o que acaba por nos abrir horizontes e motivar para também, internamente, chegarmos um dia a esses patamares. Ao mesmo tempo, conhecemos novas pessoas, pessoas com experiências e ligações diferentes à modalidade o que também nos enriquece. Por fim, mas não menos importante, também é uma experiência que nos permite conhecer locais novos. 
 
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FPH: Tens alguma mensagem que queiras passar aos jovens aspirantes a juízes internacionais? (opcional)

PP: A minha mensagem é simples e não será nada de novo para os que estão interessados em seguir este trajeto: o essencial é ter sempre o mesmo empenho e seriedade em todos os desafios que nos colocam. Neste caso, encarar cada jogo – por muito que sejam considerados mais ou menos importantes – como se fosse a final do campeonato do mundo.

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