Entrevistas aos Treinadores do Grupo B - Fase Final CNHI

De forma a percebermos melhor o que cada equipa espera da Fase Final do próximo fim de semana, fomos ao encontro dos treinadores das seis equipas apuradas, agora do Grupo B (ver entrevistas do Grupo A), para os questionar sobre as suas ambições:


João Baptista (JB) - Treinador do Ramaldense Futebol Clube

FPH: Qual é o principal objetivo/sonho da sua equipa para esta fase final? Quais são os mínimos que irá exigir aos seus jogadores?
JB: "Ora bem, nós temos consciência que vai ser difícil lutar pelo título. Nós vamos procurar fazer o melhor e aguentar o mais possível, e porque não, às vezes pode surgir uma surpresa, mas temos consciência que não vai ser nada fácil. Estamos perante equipas que estão traquejadas e nós não temos a rotina que os outros têm, isso leva o seu tempo. Relativamente à nossa participação, e no que toca a lutar pelo resultado, quem está no Ramaldense está habituado a isso. Independentemente de tudo o que possa acontecer, vamos com o espírito para fazer o melhor e vamos ver o que vai acontecer. A nossa preocupação é ter disciplina, com fair play, e tentar fazer o melhor." 

FPH: Quais as dificuldades que antevê para esta fase final?
JB: Nós temos um 50/50, isto é, por um lado tenho jogadores com imensa experiência nacional e internacional, mas são jogadores que têm já uma idade acima da média, têm muita experiência, mas o hóquei de sala é um jogo extremamente rápido e com muitas mudanças de direção, e por outro lado temos jogadores jovens com pouca experiência e, portanto, fazendo alterações durante o jogo a equipa provavelmente vai-se ressentir. Não quer dizer que os outros não tenham valor, não tem é a experiência que têm os mais velhos. Enquanto que o Lousada, Juventude e o Casa Pia, são equipas que têm vários jogadores e em que o nível não é assim tão desfasado, conseguem ter um equilíbrio e fazer alterações, algo que o Ramaldense está um pouco limitado nesse sentido.

FPH: Acha que a sua equipa é capaz de sair da Fase Final com o título de campeão?
JB: Com toda a sinceridade, é sempre bom ir com esse pensamento, agora tenho consciência que temos uma percentagem mínima, de 5 ou 10%, desde que há vida há esperança. Se a equipa conseguir, por exemplo, manter os níveis de concentração, porque nós bons jogadores temos, pode acontecer um bom jogo desde o início em que o adversário sinta dificuldades e tudo pode acontecer. Se fizermos um bom resultado no primeiro ojgo com o Lousada, depois o jogo com o Juventude será o mata-mata, e aí tudo é possível, mas temos perfeita consciência de que não será nada nada fácil.

FPH: Quem é, na sua opinião, a equipa em melhores condições de conquistar o título de campeão?
MM: Eu acho que toda a gente tem a mesma opinião. Há duas equipas que sobressaem bastante: O Lousada que é o eterno campeão e está mais que rotinado, é sempre muito difícil porque já há vários anos que tem sido campeão nacional com praticamente a mesma equipa, mas o Casa Pia está recheado de grandes jogadores, que vêm da transição do Atlético. Jogadores da Seleção Nacional e também vieram recentemente do Europeu da Turquia, que lhes dá uma rodagem superior a qualquer equipa. Eu acho que a final, tudo indica que será novamente Casa Pia x Lousada. O Juventude é uma equipa bastante aguerrida e jovem, está também dependente deles, já no ano passado se quiseram intrometer, têm "morrido na praia", mas têm uma palavra a dizer.
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Fernando Ribeiro (FR) - Treinador do Juventude Hóquei Clube

FPH: Qual é o principal objetivo/sonho da sua equipa para esta fase final? Quais são os mínimos que irá exigir aos seus jogadores?
RM: O objetivo é ser campeões. Os mínimos será sempre disputar a meia final. Tudo o que for não ir a uma meia final será um fracasso. Temos como objetivo e como sonho, mas que é atingível, ser campeões. Vamos fazer tudo por isso, depois logo vamos ver.


FPH: Quais as dificuldades que antevê para esta fase final?
FR: As dificuldades que eu antevejo são, em primeiro lugar, atingir a meia final, porque num grupo de três não pode haver jogos mal conseguidos. Portanto, uma vitória no grupo dá-nos sempre logo o acesso direto à meia final e as dificuldades vão ser impostas pelos adversários, sempre. Depois temos dois adversários, um no grupo que é o ADL (Associação Desportiva de Lousada), que é o campeão em título, que é o principal candidato por ser campeão em título e pela qualidade que tem. E temos depois no outro grupo a Casa Pia, que é obviamente, a par da ADL, outro grande candidato ao título. As dificuldades são sempre aquelas que os adversários nos impuserem.


FPH: Acha que a sua equipa é capaz de sair da Fase Final com o título de campeão?
FR: Eu acho que sim. Vamos fazer tudo para isso. De certeza que vamos fazer tudo para isso em todos os jogos, e espero consegui-lo.


FPH: Quem é, na sua opinião, a equipa em melhores condições de conquistar o título de campeão?
FR: Casa Pia e ADL em ponto de igualdade. Aliás, a final do passado fim de semana demonstrou isso. Estão as duas em pé de igualdade, eu acho que em condições normais nós estaremos ali muito próximos dos dois e a partir daí, tudo o que não passar por ADL, Casa Pia e, eventualmente Juventude, será uma surpresa.

 
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Bruno Santos (BS) - Treinador da Associação Desportiva de Lousada

FPH: 
Qual é o principal objetivo/sonho da sua equipa para esta fase final? Quais são os mínimos que irá exigir aos seus jogadores?
BS: O objetivo do Lousada é ganharmos todos os jogos que disputarmos, portanto, obviamente que, sendo campeões nacionais, o nosso primeiro objetivo é estar na final e tentar ganhar o campeonato. O objetivo mínimo será, claro, a final.

FPH: Quais as dificuldades que antevê para esta fase final?
BS: São os nossos adversários. Neste caso o Juventude, que é do nosso grupo, e o Ramaldense que são duas equipas muito aguerridas. O Juventude que conseguiu o terceiro lugar no ano passado e o Ramaldense que é uma equipa muito reforçada, com jogadores com muita experiência e que nestas horas dão tudo o que têm pela camisola que defendem. Vão ser jogos muito equilibrados, esperamos vencer os jogos e estar nas meias finais e depois das meias finais, cruzando com quem tivermos que cruzar, ganharmos para estarmos na final. 

FPH: Acha que a sua equipa é capaz de sair da Fase Final com o título de campeão?
BS: Sim, acho. Vamos ter adversário difíceis, para já o Ramaldense e o Juventude, nas meias finais tanto pode ser o Casa Pia, como o CF Benfica, como o GD Viso, não sabemos, vai depender dos resultados, mas são equipas que nos vão causar dificuldades, mas acredito no potencial da minha equipa e nos meus jogadores. Acho que ficou demonstrado que temos capacidade, apesar de termos perdido a Fase Intermédia na final em penalties, que temos capacidade de disputar o jogo com qualquer equipa para ganhar.

FPH: Quem é, na sua opinião, a equipa em melhores condições de conquistar o título de campeão?
BS: Estaria a ser hipócrita se não dissesse que tanto o Lousada como o Casa Pia partem na frente dos outros, com o Juventude um pouco atrás. O Lousada, sendo campeão em título, já tem um histórico que nos coloca num patamar muito elevado para conquistar o hóquei de sala. O Casa Pia, mediante o grupo de jogadores que foi buscar, com que se reforçou, acho que é um candidato muito forte. Aqueles jogadores que vieram do Atlético e da Carris, que já jogam juntos há alguns anos, são um grupo muito forte, muito coeso e muito equilibrado, como ficou provado nesta fase intermédia. Juntando os reforços que ainda foram buscar, ficaram com uma equipa com muito mais soluções, agora eles próprios devem ter uma pressão extra por terem toda esta equipa, todo este plantel à disposição, e se não conseguirem ser campeões vai ser um falhanço muito grande para eles. Nós somos uma equipa que nos últimos 10, 12 anos, temos cerca de 20 finais de campeonatos nacionais, tanto de sala como de campo, somos um clube que está habituado a estar nestas decisões e vamos acima de tudo honrar a nossa camisola e o nosso pergaminho.

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